Estamos Perdendo O GPS De Nós Mesmos – Mário Sérgio Cortella
Em uma entrevista para o jornal Estadão, o professor falou sobre a objetivação do tempo e que o mundo virtual faz com que as pessoas deixem de apreciar pequenas coisas como a paisagem em uma viagem de carro, de ônibus ou de avião, para ficarem de cabeça baixa olhando seus smartphones. Um ponto muito interessante na fala do filósofo é a necessidade do ócio, do tédio.
Pois estes são propulsores da criatividade. Não fossem eles, a roda jamais teria sido inventada. Isso não quer dizer que não devemos trabalhar ou que devemos ficar estáticos esperando que uma possível ‘lâmpada’ de ideias apareça e nossa vida será plena em gozo. De modo algum, o que ele explana é que a praticidade da vida pós-moderna – tudo prontinho – não nos permite criar. E que ao ficarmos escravos submissos às tecnologias deixaremos de ser criativos.
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